Se tem uma
coisa que pode atrapalhar seu progresso de vida é a sua mente, a forma como
você encara a vida e os obstáculos. Pessoas que insistem em ser vítima em tudo
que é situação, crescem pensando que o mundo está contra ele, e que “assim fica
complicado progredir”. Vamos começar por uma realidade bem simples: o mundo não lhe deve nada e o mundo não tá
nem aí para você – ou seja é neutro. Então comece sempre partindo do
pressuposto que você é que tem que fazer por merecer ter algo e que se não conseguiu de primeira, continue
tentando, uma, duas, três, quatro, seja quantas vezes forem necessárias.
No final da
minha palestra motivacional que ministrei aqui no Texas eu terminei citando a Diana
Nyad, uma pessoa incrível. Se você não sabe quem é, vou lhe refrescar a
mente: Diana foi aquela nadadora que tentou atravessar a nado de Cuba até a
Flórida. Ela falhou (ou aprendeu como ela mesmo disse) quatro vezes, e aos 60
anos (isso mesmo 60) ela finalmente conseguiu a travessia na quinta tentativa.
Agora vejam
só se Diana tivesse desistido achando que o mundo estava contra ela? Por que durante
estas tentativas, ela passou por ocasiões quase que fatais, por pouco mesmo não
morreu. Aí é que pensamos: por que uma mulher com 60 anos, cheia de recordes,
com uma situação financeira estável, com tudo na vida e ainda quer se
aventurar, correndo até risco de morte? Simples amigos e amigas: por que ela
está viva e sente que ainda tem chance de alcançar algo que ainda não
conseguiu.
Mas isso é
o resultado de um “mindset” extremamente focado, Diana com certeza não cresceu
sendo “a coitadinha”, cresceu com um mindset de “guerreira”, de alguém que se
não tem algo, vai trabalhar e fazer o melhor possível para ter, e que se falhar
vai encarar a falha como um aprendizado para tentar de novo, e de novo até conseguir.
Uma pessoa que não conhece a derrota e está sempre no topo, muitas vezes é uma
pessoa até mais frágil, pois quando perde fica sem chão. Quer exemplo melhor
que a tragetória da Ronda no UFC? Ela mesmo disse que depois da derrota teve
vontade de se matar. Por aí você tira a importância que é viver levando
pancada, se levantando e batendo. São estas pancadas e principalmente a forma
com que você vai se re-erguer após cada “cipuada” que leva que vai determinar
seu futuro e suas conquistas.
A vida de
coitadinho é complicada, pois o cara falha e já começa a pensar de quem foi a
culpa (claro, nunca é dele – é do mundo), e com isso perde-se a credibilidade e
você deixar usar tais derrotas como uma forma de aprender – resultado: vive
fudido e reclamando da vida, e pior - enchendo o saco dos outros com esse mimimi.
Quando subi
no palco pela primeira vez para competir em um campeonato de fisiculturismo eu
já tinha em mente alguns pontos: eu já era um vencedor independente do
resultado, pois estava ali após 10 anos de obesidade e com 45KG a menos.
Pronto, eu já construi minha própria vitória, agora era hora de aprender.
Terminei em penúltimo e sai do palco sorrindo mais que o terceiro colocado. Mas
também saí pensando no meu próximo objetivo, disse para mim mesmo: ano que vem
quero uma medalha, quero estar entre os três primeiro. Em 2015 foi exatamente
isso que ocorreu, segundo lugar na categoria Master aberta e terceiro lugar na
categoria meio pesada. Agora se eu não tivesse tentando com medo? Ou se eu tivesse desistido após me ver em penúltimo e pensar que o mundo estava cotra mim? Bem...você já sabe o que teria ocorrido...pois é...nada.
Perdermos,
perdemos e ganhamos, as vezes perdemos e ganhamos e as vezes só ganhamos, mas isso
é a vida. Use as derrotas a seu favor, não procure alguém para culpar, antes de
mais nada olhe para sí mesmo e veja aonde você errou e a partir dali comece a
melhorar. Deixe o mindset de “coitadinho” de lado e comece a viver intensamente
em busca dos seus objetivos.
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